quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

AULA INAUGURAL DE FILOSOFIA PARA 3º ANO 2015

Século XIX
Neste século os filósofos do Iluminismo tinham como referência o trabalho de filósofos como Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau, o que contribuiu para influenciar uma nova geração de pensadores. Aconteceram nesse período fortes revoluções e turbulências decorrentes das pressões do Igualitarismo, que viriam a provocar mudanças bem visíveis na filosofia.
O contexto filosófico
A partir de então quem passava a ser o fim para a realização das coisas é o homem, ao contrário da filosofia antiga, que via o homem como um meio pelo qual se chegava a alguma coisa, tendo essa análise do ponto de vista político, podemos dizer que ele tem ligação com o individualismo e a valorização da ideia do trabalho. Esse individualismo nada mais era que uma consequência da igualdade entre as pessoas. Sobre o trabalho, ele é visto com uma forma do homem realizar a sua missão na terra, ajudando a construir o mundo, uma visão bem diferente de antigamente, quando se achava que o trabalho era um defeito, e por isso deveria ser direcionado apenas aos escravos.
Filosofia - Século XIX

O positivismo do francês Auguste Comte considera apenas o fato positivo (aquele que pode ser medido e controlado pela experiência) como adequado para estudo.
O método é retomado no século XX, no neopositivismo, representado pelo austríaco Ludwig Wittgenstein. Ainda no século XIX, Karl Marx utiliza o método dialético e o adapta à sua teoria, o materialismo histórico, que considera o modo de produção da vida material como condicionante da história. O marxismo propõe não só pensar o mundo mas transformá-lo. Assim formula os princípios de uma prática política voltada para a revolução.
Nessa época surgem também nomes cuja obra permanece isolada, sem se filiar a uma escola determinada, como Friedrich Nietzsche .Ele elabora uma crítica aos valores tradicionais da cultura ocidental, como o cristianismo, que considera decadente e contrário à criatividade e à espontaneidade humana. A tarefa da filosofia seria, então, libertar o homem dessa tradição. No fim do século XIX, o pragmatismo defende o empirismo no campo da teoria do conhecimento e o utilitarismo (busca a obtenção da maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas) no campo da moral. Valoriza a prática mais do que a teoria e dá mais importância às conseqüências e aos efeitos da ação do que a seus princípios e pressupostos.



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